A palavra “odontologia” é de origem grega, com a junção das palavras “odous” mais “logos”, que significam respectivamente “dente” e “estudo”.

É a ciência que estuda e trata as doenças relacionadas ao aparelho estomatognático (face, cavidade bucal e pescoço).

É uma área de saúde que desperta muita curiosidade em relação aos novos procedimentos em virtude dos avanços tecnológicos, principalmente quando se trata de estética e tratamentos.

Esse espaço foi criado para compartilhar dicas, orientações e novidades na área da Odontologia Clínica, Odontologia Estética e Protética.

Traumatismo dentário

Nos casos de traumatismo dentário, quanto menor o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento, maiores serão as chances de evitar danos mais complexos aos dentes e demais estruturas envolvidas. O atendimento deverá ser imediato com avaliação clínica e radiográfica.

Os traumas são mais comuns nas crianças em idade escolar. O número de avulsões (quando o dente sai completamente do osso) é maior que nos adultos devido à fragilidade do osso que envolve os dentes de leite. Crianças com dentes salientes também estão mais susceptíveis aos danos dentários.

Traumatismo dentário em Jovens e Adultos

Nos jovens e adultos, as causas principais são acidentes de trânsito, esportes e envolvimento em situações violentas. As lesões podem envolver fraturas ósseas, danos aos tecidos moles, lesões da face etc. Podemos encontrar sangramentos, edemas, lacerações de mucosas e tecidos gengivais, mobilidade dentária, trinca de esmalte, fratura da coroa em vários níveis com ou sem envolvimento da polpa, fratura da raiz vertical ou horizontal em vários níveis.

Concussão, subluxação, luxação lateral, extrusiva ou intrusiva e avulsão ocorrem quando o impacto recebido é no sentido de remover o dente do osso.

Na trinca de esmalte não há perda de material, apenas uma linha no esmalte e, portanto, não será necessário tratamento imediato, mas um acompanhamento para ver se a polpa manteve sua normalidade.

Se ossos foram fraturados e os tecidos da face muito lesionados o dentista deverá reduzir as fraturas e conduzir à cirurgia buco-maxilo-facial, se necessário.

As lacerações serão limpas com anti-sépticos e realizadas suturas e/ou curativos. A fratura da coroa pode ser apenas em esmalte. Nesse caso, vai depender da extensão a opção por apenas “lixar” a região para suavizar ângulos vivos ou realizar a restauração cosmética.

Como pode ser feita a Restauração

A restauração pode ser feita em resina composta direta. Hoje a técnica é capaz de produzir restaurações perfeitas e imperceptíveis ou ainda facetas em resina composta indireta ou porcelana que cobrem toda parte da frente dos dentes. Pode-se ainda fazer a colagem do fragmento, oferecendo também bons resultados, desde que o tempo não seja muito grande para que o fragmento não resseque, pois poderá mudar de cor.

Pode ser necessário tratamento de canal nesses casos e provavelmente em fraturas maiores. Nos casos de fraturas grandes próximas à gengiva ou no nível da gengiva, será necessário fazer uma coroa total, se for possível utilizar a raiz remanescente. Se a fratura não for tão grande, pode-se fazer uma reconstrução em resina ao invés de uma coroa total.

Fratura vertical da Raiz

A fratura vertical da raiz geralmente condena o seu aproveitamento para suporte de uma coroa total. E a fratura horizontal pode ou não condenar o dente dependendo do tamanho do remanescente. Lembrando que a raiz deve ter no mínimo o mesmo tamanho da coroa planejada. Se for mais curta fica contra-indicado seu uso.

A concussão ocorre quando o dente leva uma pancada frontal, e não há rompimento das fibras que seguram o dente no osso, nem sangramento gengival. O dente não apresenta mobilidade. Há normalmente dor durante a mastigação. Não necessita tratamento, somente acompanhamento durante 2 meses para confirmar se não houve dano pulpar.

Na subluxação as fibras gengivais que seguram o dente no osso são rompidas embora não haja deslocamento dos dentes. Há, portanto, sangramento gengival e um discreto aumento da mobilidade. Pode haver necessidade de contenção do dente (um fio ortodôntico com resina une o dente abalado aos dentes vizinhos) ou não para reduzir a mobilidade.

Como ocorre a Luxação Lateral

A luxação lateral ocorre quando há deslocamento do dente em sua posição no osso. Pode ser para frente e para trás e para os lados. O dente pode entrar no osso, luxação intrusiva. Ou sair ficar mais para fora, luxação extrusiva. Quando o dente sai completamente do osso é denominado avulsão.

esses casos os danos são graves à polpa e às fibras do ligamento periodontal. O tratamento pode resultar em uma regeneração pulpar e periodontal até a morte da polpa por infecção, reabsorção da raiz e anquilose (quando o dente perde as fibras do ligamento periodontal e fica aderido direto ao osso causando algumas complicações).

O tratamento consiste em reposicionamento do dente no seu alvéolo com fixação por meio de uma  contenção. No caso de avulsão o dente deve ser armazenado em soro fisiológico ou saliva para tentativa de reimplantação. Tendo as melhores respostas nos primeiros 30 minutos, mas ainda é viável até 2 horas após a avulsão.

A prevenção é sempre o melhor remédio. A direção defensiva, uso do cinto de segurança e air bags podem prevenir ou minimizar os traumatismos. O uso de protetores bucais durante as práticas esportivas, capacetes para motociclistas e acompanhantes, cadeiras especiais para o transporte de crianças em veículos, também, são importantes.

Áreas odontológicas relacionadas

As especialidades odontológicas mais indicadas para o tratamento de traumatismos dentários são a Cirurgia e Traumatologia buco-maxilo-facial,a Periodontia, a Endodontia ,a Prótese dentária , a Dentística e a Ortodontia em Brasília.

Pulpite necrose pulpar

Pulpite, necrose pulpar, abscesso dento alveolar

Pulpite, necrose pulpar, abscesso dento alveolar

A pulpite é a inflamação da polpa dentária, o tecido ricamente vascularizado (Angiologista DF) e inervado que está situado no interior dos dentes.
A causa mais comum da pulpite é a cárie dentária extensa que fica próxima à polpa ou que atinge e contamina diretamente a mesma. Os acidentes com pancadas e fraturas nos dentes também podem causar pulpite e necrose da polpa. A polpa está confinada às estruturas mineralizadas e duras dos dentes e, portanto, não tem espaço para inchar, desta forma, quando se inflama gera uma pressão muito forte dentro do dente. Se a inflamação for tratada adequadamente e precocemente o dente poderá sofrer um dano reversível; no entanto, a inflamação intensa poderá causar a necrose da polpa.

Como a pulpite é diagnosticada

Geralmente, o paciente com pulpite, sente dor com bebidas ou alimentos quentes ou frios, e ao mastigar. Para diagnosticar a pulpite existem os testes chamados testes de vitalidade pulpar. Normalmente feito com um estímulo frio, o dentista observa a reação do paciente quando estimula o dente afetado(aproxima ou encosta o material frio)  e compara com dentes tidos sadios. A estimulação pode ser feita também com calor, corrente elétrica e ou pequenas pancadinhas. A dor pode durar alguns segundos, alguns minutos ou o dente pode não responder. Se a dor demora a passar ou o dente não responde, possivelmente está com uma pulpite irreversível ou está necrosado.
Se a pulpite for reversível a dor cessa quando a causa é retirada, por exemplo, se um dente cariado for restaurado. Se o dano da polpa for extenso e irreversível, ficará indicado o tratamento de canal (tratamento endodôntico).

O tratamento endodôntico consiste na remoção do tecido pulpar necrosado e ou contaminado. O canal é limpo e preparado para receber a obturação que preenche o canal. Quando o dente necrosado e contaminado não recebe o tratamento adequado, pode ocorrer uma lesão periapical, uma bolinha que fica na pontinha da raiz do dente bem circunscrita, e que denota uma pequena destruição óssea localizada decorrente da “briga” das bactérias com as células de defesa do organismo. A lesão só é observada radiograficamente, quando aparece uma bolinha escura na ponta do dente. Esse tipo de lesão é crônica e denota que o organismo está conseguindo controlar a expansão da lesão, embora não tenha conseguido eliminá-la. O tratamento do canal removerá a maior parte das bactérias dando condições ao organismo para controlar as bactérias. Quando o tratamento de canal está satisfatório, a lesão vai diminuindo com o tempo e o osso vai ocupando novamente a região. Pode-se fazer esse controle por meio de radiografias tomadas de tempos em tempos.

O que acontece se a infecção se agravar?

Quando a infecção se torna aguda e o organismo incapaz de controlá-la acontece a formação de pus que pode drenar pela gengiva formando uma fístula, um caminho pelo osso e tecido mole para drenar a formação purulenta. A fístula se forma próxima ao ápice da raiz do dente envolvido. Quando o processo se torna mais grave ocorre o abscesso.

O abscesso periapical pode inicialmente ficar confinado às estruturas ósseas, e causa dor intensa sem qualquer inchaço visível. Ele avança através do osso até atingir os tecidos moles. Antes de formar o verdadeiro abscesso, a infecção torna os tecidos moles densos e duros. O paciente relata desconforto intenso, inflamação, inchaço e febre. O abscesso pode formar uma bolha amarelada, conhecida como ponto de flutuação que ao se romper forma uma fístula por onde o pus drena para o meio externo pela pele da face ou para o meio interno pela mucosa bucal. Quando o abscesso não drena espontaneamente o paciente deve procurar o dentista para realizar o procedimento. O dentista faz a higienização do local, anestesia, faz uma pequena incisão e sutura o dreno. O paciente devera ser acompanhado até a cicatrização da ferida.
O abscesso é grave e pode matar se localizado na mandíbula. O inchaço próximo ao pescoço pode obstruir as vias aéreas e matar por asfixia.
Para evitar pulpites e abscessos mantenha a higienização adequada sempre. Visite seu dentista regularmente, ele poderá diagnosticar e tratar as lesões muito antes de se tornarem doenças graves e perigosas.

Áreas odontológicas relacionadas

A especialidade odontológica mais indicada para o tratamento da Pulpite, necrose pulpar e do abscesso dento alveolar é a Endodontia.

Fendas labiais e palatinas

A fenda labial também conhecida como lábio leporino ocorre com certa freqüência e é uma malformação congênita que consiste na divisão do lábio superior em duas ou três partes. Resulta da falta de fusão dos processos formadores do lábio e do palato que se inicia por volta da sexta e sétima semanas de gravidez e se completa por volta de 10 semanas. A fenda labial impede que a criança feche os lábios em torno do mamilo, dificultando a amamentação e interferindo tanto na alimentação como na fala,podendo ainda gerar problemas de audição e respiração,além dos problemas psicossociais.

As fendas labiais e palatinas geralmente ocorrem concomitantemente. Embora ninguém saiba ao certo o porquê dessa deficiência, ela possui uma certa tendência a ser hereditária. Desnutrição, fumo, álcool e algumas drogas parecem estar envolvidos como possíveis causas ambientais para o problema.

A fenda labial e palatina pode ser diagnosticada precocemente pelo exame de ultrassonografia, durante o acompanhamento pré-natal, por volta de 14 semanas de gestação. É importante que se faça esse diagnóstico, pois a fenda labial e palatina pode estar associada a alguma síndrome, devendo-se então procurar por outros problemas mais graves como defeitos cardíacos, por exemplo.

Deve-se tratar o problema com uma equipe multidisciplinar, incluindo um cirurgião plástico, pediatra, cirurgião bucomaxilo-facial, otorrinolaringologista (especialista em orelha, nariz e pescoço), ortodontista, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e assistente social. A cirurgia para a fenda labial será realizada por volta dos três meses de vida. A cicatriz tende a ficar discreta ou mesmo desaparecer com o tempo. Já a cirurgia para fenda palatina deve ser realizada mais tarde  para que os ossos possam crescer. Poderá ser usado um aparelho dentário que separa a boca do nariz temporariamente, até a época de realizar a cirurgia. Existe também um aparelho que promove a aproximação gradual das duas partes ósseas melhorando o resultado da cirurgia e a sua recuperação.

Áreas odontológicas relacionadas

As especialidades odontológicas mais indicadas para o tratamento de fendas palatinas e labiais são a Cirurgia e Traumatologia buco-maxilo-facial e a Ortodontia em Brasília.

Anquilose dentária

Os dentes são unidos ao osso por meio de fibras denominadas ligamento periodontal. Quando o dente se torna unido diretamente ao osso sem a interposição das fibras, chama-se anquilose. Os dentes “de leite” (decíduos) são muito mais afetados que os dentes permanentes.

Nos casos de dentição decídua os dentes apresentam-se em infraoclusão, ou seja, o dente parece mais curto, ficando aquém do plano oclusal (linha horizontal imaginária que acompanha o nível das “plataformas” dos dentes).

O dente permanece em sua posição, podendo não “cair” quando for a época e até mesmo apresentar dificuldades para remoção cirúrgica. Traumas, reimplante dentário, forças mastigatórias anormais e tratamento endodôntico são algumas teorias para as causas do problema.

Diagnóstico da Anquilose dentária

A anquilose deve ser diagnosticada e tratada, pois pode acarretar  maloclusões. Pode ocorrer inclinação ou extrusão dos dentes vizinhos; perda de espaço; atraso na troca do dente de leite pelo permanente; dificuldade de higienizaçâo (porque a escova não alcança o dente em infraoclusão)dentre outras.

E muitas vezes a anquilose do dente decíduo está relacionada à não formação do dente permanente (agenesia).

Quando um dente permanente é acometido da doença o tratamento deve ser o mais conservador possível, visando manter o dente íntegro e funcional em sua posição.

Nos casos de dentes decíduos, é feito o acompanhamento radiográfico e na época de sua esfoliação o dente deverá ser removido. Os dentes anquilosados também poderão ser removidos se os dentes vizinhos estiverem inclinados ou estrondos, lembrando que, se o dente é removido antes da sua época de esfoliação, deverá ser mantido o espaço.

Em alguns casos para restabelecer a oclusão o dente poderá receber uma coroa total ou restauração em resina.


Áreas odontológicas relacionadas

As especialidades odontológicas mais indicadas para o tratamento das anquiloses são a Cirurgia e Traumatologia buco-maxilo-facial, a Odontopediatria e a Ortodontia em Brasília.

Aftas na Boca

É uma ulceração, isto é, rompimento da camada epitelial da mucosa oral, com exposição das terminações nervosas, e consequente reação inflamatória e resposta dolorosa.

A afta é comum e recorrente e não é transmissível. Pode aparecer em grupos ou isoladas. Geralmente a afta se inicia com um pequeno trauma local, como uma mordida no lábio, irritação por instalação de aparelhos dentários, ou mesmo, um esbarrão da escova.

Pode ser potencializada por alimentos ácidos, estresse e variações hormonais, além de ser associada a alguma deficiência do sistema imunológico, predisposição genética, doenças sistêmicas, doença auto-imune, medicamentos etc.

Cura-se a afta normalmente em 1 ou 2 semanas sem necessitar tratamento algum; entretanto, existem pomadas próprias para aderir à mucosa oral com efeito anti inflamatório e analgésico. A “laser” terapia pode ser utilizada, pois diminui a inflamação e a sensação dolorosa.

A importância da Higiene bucal

Manter a higiene é importante para evitar infecção secundária e maiores complicações. Evite o consumo de alimentos ácidos, salgados e picantes; procure um dentista se as aftas aparecerem muito freqüentemente, se forem grandes (mais ou menos 1cm), se elas sangrarem ou se a dor for muito intensa.

Alimentos ricos em vitamina C e B têm um efeito positivo no tratamento e prevenção das aftas.

Áreas odontológicas relacionadas

A especialidade odontológica mais indicada para o tratamento da afta é a Patologia.

Herpes simples

É uma doença infecciosa altamente contagiosa e recorrente, causada por dois vírus: herpes simplex vírus 1 (HSV-1) e herpes simplex vírus 2 (HSV-2). O contágio ocorre por contato direto com o portador da lesão ativa. Geralmente a lesão apresenta-se como múltiplas bolhas pequenas e juntinhas. Geralmente o herpes simples do tipo1 ataca as células labiais e ao redor da boca e o tipo 2 ataca preferencialmente as células genitais, embora ambos possam ocorrer nos 2 locais. A lesão primária ocorre geralmente em crianças e é acompanhada de um quadro semelhante a uma gripe com mal-estar e febre. A doença pode ainda ficar assintomática. Cerca de 90% da população já teve contato com o vírus.

Como funciona o vírus da Herpes simples

O vírus é reativado por fatores como exposição ao sol, período menstrual, traumatismo, estresse, uso de determinados medicamentos ou situações de redução da resistência física e imunológica. A recorrência ocorre em tempo variado,a doença não tem cura, mas o espaço entre as lesões pode ser bastante aumentado com alguns cuidados e medicação antiviral na forma de pomada ou comprimido.

Áreas odontológicas relacionadas

A especialidade odontológica mais indicada para o diagnóstico e tratamento da Herpes  é a Patologia.

Câncer de boca

O câncer de boca é o tumor maligno que pode acometer os lábios (mais freqüentemente o lábio inferior) e a cavidade oral: mucosa, gengivas, palato duro, língua e assoalho da boca.
É mais prevalente nos homens e pessoas com idade superior a 40 anos, que fazem uso do tabaco principalmente associado ao abuso do álcool. Excesso de exposição ao sol sem proteção pode causar câncer no lábio, além do câncer de pele. O uso de tabaco de qualquer tipo é fator de risco para desenvolver câncer bucal, a quantidade e o tempo estão relacionados à prevalência da doença. O uso de álcool potencializa o problema.

Quais são as lesões causados pelo Câncer de Boca

As lesões normalmente se apresentam como feridas na boca que não cicatrizam. Podem ser ulcerações indolores que podem sangrar ou não; manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios, língua ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, perda de sensibilidade em alguma região da boca, além de emagrecimento acentuado, e presença de caroços no pescoço são sinais de câncer de boca em estágio avançado, sendo que a dor pode ocorrer embora seja menos comum.

Como a lesão costuma não doer, muitas pessoas procuram atendimento quando a doença já está muito avançada. Por isso é muito importante fazer o autoexame com muita atenção e procurar o dentista regularmente, principalmente se você possui alguns dos fatores de risco. Se o câncer é descoberto em uma fase mais precoce, as chances de tratamento com sucesso são muito maiores. Nesse estágio são normalmente tratados com cirurgia ou radioterapia, com uma boa chance de cura. Quando o câncer já está avançado a cirurgia é mais complicada e pode ser mais mutilante pela quantidade de tecidos envolvidos.
A recuperação dos tratamentos do câncer de boca também pode incluir a reabilitação para recuperar a habilidade de falar e de comer, como também uma cirurgia estética se uma cirurgia mais extensa foi feita.
Evite fumar. O tabaco possui inúmeras substâncias cancerígenas. Evite abusar do álcool pois, além de potencializar o problema, provoca a queda do sistema imunológico. Se for se expor ao sol, use protetor solar e boné. Se trabalhar sob o sol deve usar chapéu, filtro solar e certificar-se de que os lábios estão protegidos da exposição direta. O paciente diagnosticado com câncer deve parar de fumar imediatamente.

O diagnóstico deve ser feito por meio de uma biópsia. O tratamento vai depender do estágio da doença e se ela já afetou outros órgãos à distância. Poderá ser a cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação deles. A cirurgia remove a lesão cancerosa e um pouco do tecido sadio ao redor, chamada margem de segurança. Pode ser necessária remoção dos linfonodos locais, evitando que a doença se espalhe. A radioterapia usa um feixe de radiação ionizante para destruir as células cancerosas e é o tratamento primário para alguns tumores pequenos podendo ser usado na intenção de diminuir a lesão para causar menores danos aos tecidos após a cirurgia.
Também pode ser usada depois da cirurgia para se ter certeza que todas as células do câncer foram destruídas. A radioterapia pode também causar danos aos tecidos sadios, como as glândulas salivares, por exemplo, além de outros efeitos colaterais. A quimioterapia usa medicamentos para controlar as células malignas e pode ajudar a diminuir o tumor antes de cirurgia. As drogas também afetam as células sadias, embora em proporção bem menor, e por isso, também possuem efeitos colaterais.

Mesmo que o paciente seja curado, deve-se  fazer sempre um acompanhamento para evitar ou detectar precocemente o desenvolvimento de uma nova lesão.

Áreas odontológicas relacionadas

A especialidade odontológica mais indicada para o diagnóstico do câncer bucal é a Patologia.

Dentes supranumerários

A dentição decídua (dentes de leite) é composta por 20 dentes e a dentição permanente por 32. Quando algum dente a mais é formado é chamado supranumerário ou extranumerário. Pode ser um único ou vários dentes a mais.

O dente pode estar presente na cavidade bucal sendo diagnosticado ao exame clínico ou pode estar retido no osso sendo detectado por meio de radiografia e, caso não seja detectado a tempo, alguns problemas podem ocorrer, principalmente maloclusões e, em alguns casos, reabsorções (destruições) nas raízes ou impedimento na erupção de dentes próximos.

Além disso, alguns estudos mostram que a permanência de dentes dentro do osso pode acarretar o desenvolvimento de cistos bucais e o enfraquecimento das estruturas ósseas ficando mais predispostas à fratura caso haja um trauma.
O tratamento consiste na remoção cirúrgica, denominada exodontia.

Áreas odontológicas relacionadas

As especialidades odontológicas mais indicadas para o diagnóstico e tratamento de dentes supranumerários são a Ortopedia facial, a cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial e a Ortodontia em Brasília.

extracao-dente-do-siso-ciso-tirar-dente

Dentes do Siso

Os dentes do siso são os últimos dentes a se desenvolverem e normalmente ocorre a formação de quatro, um em cada canto da boca que geralmente erupcionam entre os 16 e 25 anos de idade. Em alguns casos menos frequentes pode haver a formação de menos de quatro sisos ou de nenhum (agenesia).

Dentes do SisoOutras pessoas podem possuir mais dentes além dos terceiros molares (supranumerários). É comum o siso não erupcionar  por falta de espaço ou devido a uma inclinação inadequada tornando-o impactado em ambos os casos, já que é o último dente a nascer.

Quando o siso fica impactado pode causar o deslocamento de outros dentes e o desenvolvimento de cárie, principalmente na parte de trás do segundo molar. As cáries podem se tornar grandes e muito difíceis de serem visualizadas, devido à sua posição, causando grande destruição do dente.

Leia mais

Respiração bucal

A respiração normal se faz pelo nariz, que é mais saudável, pois ao passar pela via nasal o ar é umedecido, aquecido e filtrado. Porém algumas alterações podem fazer com que a respiração não seja feita pela via normal, mas sim, pela boca. As complicações mais comuns são a hipertrofia das adenóides, de amígdalas ou de cornetos, o desvio de septo, as alergias, rinite, sinusite e bronquite.

A respiração pode ser realizada pelo nariz e boca simultaneamente, sendo chamada respiração mista; ou somente pela boca.

A respiração bucal pode acarretar vários problemas ao organismo, principalmente para crianças em fase de crescimento. Tais como: hipofunção dos músculos da face(os músculos ficam flácidos, a boca fica aberta,o lábio superior curto,as olheiras bem marcadas), mau desenvolvimento dos  ossos da face ,aprofundamento e estreitamento do palato(céu da boca), estreitamento maxilar, alterações da oclusão dentária, alteração da fala, nariz pequeno e fino com narinas pouco desenvolvidas e aparência cansada. Alterações posturais da cabeça e coluna também podem acontecer.

As crianças com respiração bucal podem até brincar pouco porque o esforço físico pode cansá-las com facilidade. Normalmente, apresentam baixo peso, pouco apetite(porque não conseguem mastigar e respirar ao mesmo tempo) e diminuição do olfato e da  acuidade auditiva.  Podem apresentar também baixo rendimento escolar (devido à dificuldade de atenção e concentração), irritabilidade, ronco e sono agitado.

O tratamento da respiração bucal deve ser feito por uma equipe multidisciplinar. O otorrinolaringologista e alergista vão remover as causas do problema. O dentista irá estimular o crescimento normal dos ossos da face, restabelecer a oclusão e dar ao paciente condições de continuar seu crescimento normal.

O fonoaudiólogo e o fisioterapeuta vão reeducar a criança para respirar pelo nariz e para manter a boca fechada, além de ensiná-la a reaprender a postura corporal, lingual e a pronúncia de alguns fonemas. É um trabalho de fundamental importância para extinguir o problema, pois se a causa for removida, os dentes alinhados e o hábito não for corrigido, o trabalho será em vão. Entretanto, o trabalho maior é feito pelo comprometimento e envolvimento dos pais e da criança e, quando isso ocorre, os resultados são excelentes.

Áreas odontológicas relacionadas

As especialidades odontológicas mais indicadas para o diagnóstico e tratamento da respiração bucal são a Ortodontia em Brasília, e a Ortopedia facial.